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Published on 10/14/2013

Palavra-Chave para as Enxaquecas

By Eli Shiffrin, Carsten Haese, James Bennett, and Callum Milne
This Article from: Carsten Haese
Translated by Gonçalo Rodrigues

Cranial Translation
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Note: This article is over two years old. Information in this article may be out of date due to subsequent Oracle and/or rules changes. Proceed with caution.

Saudações! É segunda-feira, o que significa que está na hora de mais uma edição da Cranial Insertion. Theros já foi lançado há umas semanas e algo tornou-se rapidamente claro: Agraciar é estranho. De todas as regras que causam dores de cabeça em Theros, agraciar é responsável pela sua vasta maioria. Isto tornou-se tão evidente que um dia sugeri a outros escritores da Cranial Insertion que um de nós deveria escrever um artigo completo sobre agraciar e como a ideia tinha sido minha, deveria ser eu a fazê-lo.

Como sempre, se tiveres perguntas que queiras que sejam respondidas por nós, por favor envia-as para moko@cranialinsertion.com ou usa o nosso twitter em @CranialTweet. Um dos nossos escritores enviar-te-á uma resposta e a tua pergunta pode aparecer numa futura edição.

Agora segue em frente e vem buscar um frasco do teu analgésico preferido e junta-te a mim enquanto dedico heroicamente uma edição inteira a esta palavra-chave monstruosa!

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Q: O meu oponente tenta agraciar o Sátiro Abençoado no seu Boi Jungido, e eu respondo, destruindo o seu boi. Ele diz que o Sátiro Abençoado vai entrar no campo de batalha como uma criatura, mas eu digo que é contrariado na resolução e vai para o cemitério. Quem tem razão?

A: Tenho pena mas ele tem razão. Quando a aura que está a agraciar resolve e descobre que o seu alvo é ilegal, o seu efeito de agraciar termina e a mágica resolve como uma mágica de criatura em vez de ser contrariada na resolução.

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Q: Posso usar Lâmina da Destruição numa que esteja a encantar uma criatura do meu oponente?

A: Não, isso não é possível. Enquanto a Leafcrown Dryad está a agraciar, é apenas uma Aura. Não é uma criatura, logo não é um alvo legal para a Doom Blade.

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Q: A única criatura que o meu oponente controla é um Boi Jungido com um Sátiro Abençoado a agraciar. Se eu fundir e usar o Longe // Ausente no seu Boi e no jogador, ele tem de sacrificar o Sátiro Abençoado?

A: Ya! Quando a mágica fundida resolve, segues as intrucções por ordem, da esquerda para a direita e logo que o Sátiro Abençoado para de ser uma Aura, torna-se imediatamente uma criatura quando deixa de estar anexado ao Boi. Isto significa que logo que segue a altura do teu oponente seguir a instrução de "sacrificar uma criatura", o Sátiro Abençoado é uma criatura logo o teu oponente terá de sacrificá-lo.

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Q: Conjurar uma mágica com agraciar faz desencadear habilidades heroicas?

A: Sem dúvida! Quando conjuras uma mágica com agraciar, ela torna-se uma mágica de Aura, e mágicas de Aura são mágicas que fazem alvo. Quando terminas de conjurar a mágica, o Herói verifica o que acabaste de fazer, repara que conjuraste uma mágica com ele como alvo e sente-se heroico!

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Q: Se o meu oponente destruir a minha Aura com agraciar, ela torna-se numa criatura?

A: Não. O efeito de agraciar termina quando a criatura que a Aura com agraciar esta a encantar morre ou a Aura deixa de estar anexada. Se a Aura for destruída, vai simplesmente para o cemitério como qualquer outra permanente que tenha sido destruída.

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Q: A criatura a que o meu Eidolon Esperançoso estava anexado morreu e agora o Eidolon está a deambular pelo campo de batalha como uma criatura. Posso pagar o seu custo de agraciar e anexá-lo a outra criatura?

A: Não, isso não é possível. Agraciar não é uma habilidade ativada como equipar. Representa um custo alternativo para conjurar a carta. Uma vez que já a conjuraste há muito, não podes pagar o seu custo de agraciar agora.

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Q: Supõe que o meu oponente tem um Talassido Crepitante, agraciado por um Náiade do Nimbo. Eu roubo o Tritão com Presságio de Traição, e depois sacrifico o tritão para a sua habilidade. Quem recebe o Náiade?

A: O teu oponente. Efeitos que mudem o controlo de uma criatura, não alteram o controlo de quaisquer Auras ou Equipamentos anexados à criatura, logo a Náiade sempre esteve sobre o controlo do teu oponente, e vai continuar sobre o seu controlo agora que não é uma Aura.

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Q: No meu último turno, eu agraciei um Arconte Celestial no meu [cYoked Ox]Boi Jungido[/c]. Agora é novamente o meu turno, declaro que quero ir para a fase de combate e o meu oponente faz Lâmina da Destruição no Boi. Posso atacar com o Arconte Celestial agora?

A: Sem dúvida! O Arconte Celestial é uma criatura e como a controlas desde o início do teu turno, não tem enjoo de invocação. Não interessa o facto de ela não ser uma criatura quando o teu turno começou.

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Q: Se eu controlar Coro do Conclave e quiser conjurar Eidolon Esperançoso com agraciar, posso também pagar mana extra para o Coro? Se sim,o Eidolon recebe contadores, e fica com eles?

A: Tu podes, ele vai, e sim! As regras do jogo não especificam a ordem em que tens de decidir quando se vão usar custos alternativos (como o agraciar) ou custos adicionais opcionais (como aquele do Coro). Isto significa que podes anunciar que vais pagar o custo adicional, pelo Coro, e depois anunciar que vais aplicar o custo alternativo de conjurar a mágica com agraciar, e no final vais acabar com uma Aura com contadores +1/+1 nela. Os contadores não fazem efeito enquanto for uma Aura, mas quando a carta com agraciar voltar a ser uma criatura no campo de batalha, continuarás a ter aqueles contadores nela e vão torná-la maior.

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Q: Se eu atacar com Soberanos da Alara Perdida, e mais nada, posso encontrar uma carta com agraciar no meu baralho?

A: Naa! Uma carta com agraciar pode ser uma Aura quando está na pilha (se for conjurada pelo custo de agraciar) ou no campo de batalha ( se resolver após ter sido conjurada pelo custo de agraciar). Mas em qualquer outra altura e em qualquer outra zona, incluindo o teu baralho, é uma Criatura Encantamento não-Aura, logo os Soberanos nunca podem ir buscá-la.

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Q: O meu oponente controla um Leão da Juba Lanosa agraciado com um Sátiro Abençoado anexado. Se eu atacar com a Bruna, Luz do Bando Alabastro, posso tirar o Sátiro Abençoado e anexá-lo à Bruna?

A: Sim, isso funciona. O Sátiro é uma Aura no campo de batalha, logo a Bruna pode anexá-lo a si própria. O efeito de agraciar que torna o sátiro numa Aura continua a existir porque o sátiro não deixou de estar anexado. Deixou de estar anexado ao Leão da Juba Lanosa, mas não é isso que o efeito de agraciar está à procura. O agraciar está à espera que o sátiro deixe de estar anexado, de todo, e como passou diretamente de estar anexado ao Leão para estar anexado à Bruna, isso ainda não aconteceu.

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Q: O meu oponente começou a conjurar o Arconte Celestial pelo seu custo de agraciar, mas a meio da jogada, apercebeu-se de que tinha contado mal os seus terrenos e não tinha mana suficiente para o custo de agraciar. Se ele tiver mana suficiente para conjurá-lo pelo seu custo normal, ele é obrigado a fazê-lo?

A: Não. Quando um jogador se apercebe durante o processo de conjuração de uma mágica que não pode realizar todos os passos requeridos para aquele processo, por exemplo o passo de pagar o custo, a mágica é conjurada ilegalmente e o jogo regressa ao ponto anterior ao jogador ter iniciado a conjuração da mágica.

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MINI-TESTE!

Sim, caro leitor, decidimos agraciar com um teste este artigo sobre agraciar! Agraciar faz coisas estranhas, assim um artigo sobre agraciar deve também fazer coisas estranhas e não me lembro de nada mais estranho que por um teste num artigo normal, algo que me lembre ainda não tinha sido feito! Boa sorte!

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Q: Quais das seguintes mágicas pode anular um Eidolon Esperançoso conjurado normalmente?

A: As opções são...

A: Cancelar
B: Negar
C: Espalhar Essência
D: Anular
E: Ambiguity

A resposta é

A, C, e D.Bem, também E, talvez. Ainda estamos a ver essa.

Um Eidolon Esperançoso conjurado normalmente é na pilha uma mágica de criatura encantamento, assim o Cancelar pode anulá-lo porque é uma mágica, o Anular pode anulá-lo porque é uma mágica de encantamento e Espalhar Essência pode anulá-lo porque é uma mágica de criatura. Contrariamente a uma má interpretação comum, "não-criatura" não significa "tem um tipo diferente de criatura". Significa "não tem o tipo criatura". Uma vez que é uma mágica de criatura, não é uma mágica que não seja uma criatura, logo não pode ser alvo do Negar.

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Q: Quais das seguintes mágicas pode anular um Eidolon Esperançoso conjurado pelo seu custo de agraciar?

A: As opções são...

A: Cancelar
B: Negar
C: Espalhar Essência
D: Anular
E: Ambiguity

A resposta é

A, B, e D. Ainda não temos a certeza sobre E.

Um Eidolon Esperançoso conjurado pelo custo de agraciar na pilha é uma mágica de encantamento do subtipo Aura. O Cancelar pode anulá-lo porque é uma mágica, o Anular pode anulá-lo porque é uma mágica de encantamento e o Negar pode anulá-lo porque não é uma mágica de criatura. Um Espalhar Essência não pode anulá-lo, ainda que o alvo do Eidolon se tenha tornado ilegal. Se o alvo se tornou ilegal, o Eidolon torna-se uma mágica de criatura logo que começa a resolver e nessa altura, ninguém recebe prioridade e não pode ser anulado.

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Q: Controlas um Boi Jungido encantado com um Arconte Celestial agraciado e um Zibelina de Bronze encantado com uma Dríade da Coroa de Folhas agraciada. O teu oponente conjura Comando Austero com ambos os modos "destrói todas as criaturas". Que permanentes vão acabar por ser destruídas?

A: As opções são...

A: Boi Jungido.
B: Arconte Celestial.
C: Zibelina de Bronze.
D: Dríade da Coroa de Folhas.
E: Ambiguity.

A resposta é

A, B, e C. Desta vez temos a certeza que a Ambiguity não é correcta.

Quando o Comando Austero resolve, o teu oponente segue as suas instruções pela ordem em que estão escritas. Primeiro, todas as criaturas com o custo de mana convertido 3 ou menos são destruídas. As únicas criaturas presentes no campo de batalha são o Boi e a Zibelina, e ambos têm o custo de mana convertido baixo o suficiente, logo são ambos destruídos. Isto faz com que a Dríade e o Arconte se tornem criaturas imediatamente. Quando a segunda parte do Comando resolve, ele vai procurar por criaturas com o custo de mana convertido 4 ou superior, encontra o Arconte e é destruído.

A Dríade torna-se uma criatura com o custo de mana convertido 3 ou inferior mediante a destruição do Sable, mas nessa altura o Comando Austero já tinha cumprido essa onda de devastação, logo a Dríade fica a salvo.

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Q: Tu atacas com o Zur, o Encantador e usas a sua habilidade para procurar no teu baralho por um Sátiro Abençoado. Quais das seguintes coisas podem acontecer?

A: As opções são...

A: Podes escolher pagar . Se não pagares, colocas o Sátiro Abençoado no campo de batalha como uma criatura.
B: Podes escolher pagar . Se pagares, colocas o Sátiro Abençoado no campo de batalha como uma Aura anexado a uma criatura.
C: Colocas o Sátiro Abençoado no campo de batalha como uma criatura.
D: Colocas o Sátiro Abençoado no campo de batalha como uma Aura anexado a uma criatura.
E: O teu oponente chama um juíz porque o que fizeste foi ilegal.

A resposta é

C.

E é falsa por o Sátiro Abençoado é de facto um encantamento com o custo de mana convertido 3 ou menos, assim procurá-lo com a habilidade do Zur é perfeitamente legal. No entanto, apenas colocas o Sátiro Abençoado no campo de batalha diretamente do teu baralho, porque não o estas a conjurar. Como não o estas a conjurar, não podes pagar o seu custo de agraciar mesmo que queiras e o Sátiro Abençoado simplesmente entra no campo de batalha como um encantamento criatura.

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Q: Quantos contadores de carga precisam de estar no Cálice do Vácuo para anular um Arconte Celestial, conjurado pelo custo de agraciar?[/c]

A: As opções são...

A: Nenhum.
B: Cinco.
C: Sete.
D: Doze.
E: Quarenta e dois.

A resposta é

B.

Quarenta e dois é a resposta para as derradeiras perguntas sobre a vida, o universo e tudo o que é importante mas infelizmente não é a resposta certa para esta pergunta.

O Cálice do Vácuo procura o custo de mana convertido da mágica que foi conjurada e o custo de mana convertido é apenas derivado do custo de mana da mágica, que é a série de simbolos de mana que estão impressos no canto superior direito da carta. Para o Arconte Celestial, será sempre mesmo que seja conjurado pelo seu custo de agraciar, logo o seu custo de mana convertido é sempre 5.

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Q: Se eu usar a habilidade do Jace, Arquiteto do Pensamento para ir buscar um Arconte Celestial ao baralho do meu oponente, o que é que eu posso fazer com ele?

A: As opções são...

A: Conjurar sem pagar custos como uma criatura.
B: Conjurar sem pagar custos como uma Aura.
C: Conjurar por como uma Aura.
D: Conjurar por como uma Aura.
E: Conjurar pela janela fora.

A resposta é

A.

Espero que não seja preciso dizer que mandar cartas do teu oponente pela janela fora seria de muito baixo desportivismo, para não falar de ser possivelmente ilegal, por favor não o faças.

A habilidade do Jace permite que conjures a carta sem pagar o seu custo de mana, tratando-se de um custo alternativo. Visto que agraciar é também um custo alternativo, e não podes aplicar mais do que um custo alternativo a uma mágica, não podes usar o agraciar o Arconte quando o conjuras deste modo, assim só o podes conjurar sem pagar os custos como uma criatura. O efeito que te permite conjurar de todo a carta, está ligado ao custo alternativo que é conjurá-lo sem pagar o custo, por isso não podes usar o agraciar nem que pagues o custo de agraciar ou mesmo a diferença entre o custo de mana e o custo do agraciar.

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E isto é tudo o que temos para hoje. Espero que a edição de hoje seja o analgésico para as dores de cabeça causadas pelas regras relacionadas com o agraciar. Voltem para a semana onde o Eli apresenta um edição mais variada e normal (ou menos anormal) da Cranial Insertion!

- Carsten Haese

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About the Author:
Carsten Haese is a former Level 2 judge based in Toledo, OH. He is retired from active judging, but he still writes for Cranial Insertion and helps organize an annual charity Magic tournament that benefits the National MS Society.

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