Published on 03/10/2014

Ponteiro do Tempo

ou, Viagens no Tempo Tornadas Fáceis

Cranial Translation
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Uma causa de, e um uso para, Lapsos Mentais.
Uma das minhas horas desapareceu a noite passada. :/ Eu gosto das minhas horas, potanto isto é algo que me incomoda muito. Com alguma sorte, alguém vai ver os panfletos que afixei e terá alguma informação onde essa hora possa estar. Já verifiquei debaixo das almofadas do sofá e tenho quase a certeza que o Moko não a comeu. Essa "Hora de Verão" de que as pessoas andam a falar pode ter algo a ver com isto.

Enquanto espero que cheguem notícias sobre o meu tempo desaparecido, vou dando algumas respostas às vossas perguntas! Se ainda tiverem algo mais que queiram respondido, enviem por email as perguntas para moko@cranialinsertion.com ou coloquem-nas no Twitter @CranialTweet. Por favor tenham em conta que se a questão precisar de muita preparação ou se quiserem detalhes sobre as resposta, o Twitter não é o melhor meio para a colocar - enviem essas por email para que possamos usar mais de 140 caracteres para responder.



Q: O Aprisionar fica legal em Standard assim que Jace vs. Vraska sair?

A: Não, não fica. Embora os produtos suplementares dos Duel Decks sejam permitidos em torneios, os formatos de Standard e Modern só se interessam pelos blocos de expansões, não pelos produtos suplementares. O Jace super reluzente e a Vraska super reluzente serão legais em Standard (fazem parte de RTR), mas o , o Floresta Contaminada, e Aprisionar o Controlar Mágica não serão.



Q: Pode um Eidolon das Batalhas Incontáveis ficar em cima de uma Teysa, Enviada dos Fantasmas?

A: Sim, de facto! Assim que decides conjurá-lo pelo custo de agraciar, deixa de ser uma criatura, e a proteção da Teysa já não é relevante. Continua a ser uma Aura não-criatura (uma vez que uma Aura criatura não é algo que possa existir no campo de batalha)enquanto anexado à Teysa, e insiste dizendo "Não, a sério, não sou uma criatura, não me odeies". Pode ser que com isto tudo ele até segure um rádio com musica nas alturas, para dar ânimo quando ela ataca.



Q: Como posso saber a ordem pela qual as ações baseadas no estado acontecem?

A: É muito fácil: Não existe nenhuma ordem. Acontecem todas simultâneamente. Todas as criaturas com dano letal ou 0 de resistência morrem ao mesmo tempo; O Clone da Elesh Norn, Cenobita-Mor morre ao mesmo tempo que a tua 4/4 transformada em 0/0 morre; e uma 1/1 com 1 de dano de uma fonte com toque mortífero é destruído apenas uma vez porque destruí-lo duas vezes seria redundante.



Q: A devoção é uma ação baseada no estado?

A: A devoção é um número. Tal como qualquer outro numero no jogo, está constantemente a ser atualizado, e o efeito que tenta saber que número é a determinada altura, recebe essa informação conforme necessita. Esta pergunta é muitas vezes colocada em relação aos Deuses passarem a ser ou deixarem de ser criaturas; isso é so um efeito contínuo que é atualizado constantemente entre eventos do jogo, e também não é uma ação baseada no estado.




NÃO.
Q: Controlo Lodo Necrótico e ativo a habilidade do Bando de Ratos que está no meu cemitério - que é que acontece?

A: Não estás a ativar a habilidade do Bando de Ratos; estás a ativar a habilidade do Lodo. Ganhou-a do Bando de Ratos, mas isso não é importante - quando uma habilidade assim se refere ao objeto por nome, quer dizer "este objeto", não "uma carta qualquer de fora do jogo chamada Bando de Ratos".



Q: Porque é que Nodos de Pórfiro me faz escolher a criatura destrutível se esta estiver empatada, em relação ao poder mais baixo, com uma criatura indestrutivel?

A: Porque não és simplesmente instruido a escolher uma criatura e depois destruir a criatura escolhida. Es instruido a escolher uma criatura para destruir. Destruir uma criatura indestrutivel é impossivel e como nao podes fazer escolhas impossiveis, tens que destruir uma criatura que possa ser destruida. Compara esta situaçao com Lâmina da Destruição, onde o procedimento para escolher o alvo é algo totalmente separado da destruição que acontece muito depois na sequencia de eventos.



Q: Dois dos meus opoenentes controlam Quimera Desconcertantes e eu conjuro uma mágica. O que acontece?

A: O jogador que estiver mais perto da tua esquerda coloca a sua habilidade desencadeada na pilha primeiro, depois o jogador mais perto da tua direita coloca a dele. A última habilidade colocada na pilha resolve primeiro, e esse jogador decide se troca o controlo ou não. Se ele não trocar, a outra habilidade apresenta a mesma opção e isto está a tornar-se aborrecido, portanto vamos assumir que nesse caso a escolha de trocar a Quimera e a mágica é feita.

Agora controlas a Quimera, e esse jogador controla a tua mágica que está a despertar a fome da Quimera do terceiro jogador. Essa habilidade desencadeada resolve e agora esse jogador pode trocar a Quimera dele pela mágica que conjuraste mas que o jogador à tua direita agora controla! Se ele decidir deste modo, o jogador à tua esquerda controla agora a mágica que conjuraste, tu controlas a Quimera do jogador à direita, e o jogador à direita controla a Quimera do jogador à tua esquerda.

Desconcertante, de facto!



Q: Se uma Barreira Mnemônica for Paixão Predestinada, pode a cópia trazer a Paixão Predestinada de volta?

A: Sim, quando a tua Barreira se apaixona por ela própria, esse amor dura, e dura... Tens que resolver a mágica completamente antes que as habilidades desencadeadas possam ser colocadas na pilha e colocar a Paixão Predestinada no cemitério é o último passo de a resolver. Só se escolhe um alvo para a habilidade desencadeada da Barreira Mnemônica quando esta é posta na pilha, não quando desencadeia, e nessa altura a Paixão Predestinada já está no cemitério. Pega nela de volta e prepara a Barreira para outra sessão de vislumbres ao espelho!



Q: Posso pagar um montão de mana para conseguir um montão de fichas quando Vinculador de Espíritos Courovil desvirar?

A: A habilidade desencadeada do Vinculador de Espíritos Courovil (e todas as outras de criação de fichas com inspirado) diz que podes pagar uma certa quantidade de mana. Não podes decidir pagar mais, ou pagar aquela quantidade múltiplas vezes, ou pagar uma banana em vez do mana - tens que pagar exatamente o que diz que podes pagar.



Q: Se um Lobo for criado por Lobos, cria-se a ele próprio?

A: Cria sim! Talvez este Lobo seja avô dele próprio. O Criado por Lobos conta todos os Lobos que controlas, e embora lógicamente não tenha muito nexo que o filho querido da floresta se veja como um dos seus carinhosos pais, isso não muda o fato que a carta diz que é assim.



Q: Pode uma Caverna Mutável pagar o Preço Final?

A: A tua Água-viva Gigante Esqueleto não pode pagar esse preço. "Monocolorido" quer dizer "ter exatamente uma cor" e incolor não é uma cor. Zero não é igual a um, independentemente de quanto tentas fazer que seja, portanto o Ciclope Bode Assassino está seguro.



Q: Posso usar Acelerar e Evolução Urbana para jogar um terreno no turno do meu oponente?

A: Não podes nunca, mesmo nunca, jogar um terreno quando não é o teu turno. Alguns efeitos tais como o do Atlas Ambulante permitem que coloques terrenos no campo de batalha, mas jogá-los é inteiramente impossível. Quando uma coisa diz "Podes fazer isto" e outra coisa diz "Não podes fazer isto" e a primeira coisa não diz especificamente para ignorar a segunda, o efeito que diz que "Não podes" ganha.



Q: Pode um Progenitus bloquear um True-Name Nemesis ou vice versa?

A: Esta situação é a mesma que a antiguinha do Cavaleiro Branco/Cavaleiro Negro. Proteção de Foo quer dizer que Foo não lhe pode causar dano à criatura, não pode ter Foo anexado a ela, Foo não pode bloqueá-la e Foo não pode fazer alvo nela. Habilidades de proteção contrárias não se cancelam uma à outra, e a proteção não permite que bloqueies quando um outro efeito não o permite. O True-Name Nemesis não pode bloquear o Progenitus porque o Progenitus tem proteção de tudo, e o Progenitus não pode bloquear o True-Name Nemesis porque este tem proteção do controlador do Progenitus, portanto o amor deles está condenado à partida.




Às vezes podes, de facto,
ser recompensado por nada!
Q: Posso conjurar Recompensa do Acólito sem dano no futuro previsível só para conseguir algumas habilidades de heroico?

A: Sim! A Recompensa do Acólito não se importa se vai ou não haver dano, ou mesmo se a tua devoção ao branco é maior que zero. Os únicos requisitos para o alvo são "criatura" e "criatura ou jogador".



Q: Se controlar Centaura-caçadora de Crufix e jogar Templo do Mistério, que cartas é que são reveladas?

A: Vais revelar a carta do topo antes da habilidade desencadeada do Templo resolver, e vais revelar a carta do topo após esta mesma habilidade resolver - que pode ser a mesma carta se gostares dela. Não vais revelar a segunda carta enquanto fazes a vidência. A carta que estás a olhar ainda é a carta do topo mesmo enquanto estas a olhar para ela.



Q: Quando é que escolho uma criatura para colocar com o Frasco do Éter?

A: Escolhes a criatura e também se a colocas ou não conforme a habilidade resolve. Se anunciares algo do tipo "Meto uma Esponja Caminhante com o Frasco" e o teu oponente responder de algum modo (talvez mudando o numero de marcadores no Frasco, ou simplesmente conjurando uma mágica), podes (ou poderás mesmo ter que) mudar de opinião acerca do que colocas na mesa.



Q: Bloqueio uma criatura com vínculo com a vida e conjuro um Criptismo no meu bloqueador. O meu oponente ganha vida?

A: Não ganha - dano que fosse ser causado a uma criatura que tenha a proteção adequada é prevenido, e como dano prevenido nunca é causado, o vínculo com a vida não adiciona o seu bónus a esse dano.



Q: O Brimaz, Rei de Oreskos ajuda a desencadear batalhão?

A: Nope. O batalhão conta quantas criaturas atacam, não quantas criaturas estão a atacar, e a ficha de gatinho do Brimaz não atacou.
Uma criatura só ataca se for declarada como atacante durante a ação baseada no turno para esse efeito. A ficha simplesmente salta da sua caixa de cartão já a atacar, como é costume dos gatinhos, sem ser declarada. Conta na mesma para Caminho da Bravura, que se importa com as criaturas atacantes especificamente, mas não para o batalhão.



Q: Posso ativar Jace, Arquiteto do Pensamento, conjurar um novo, livrar-me do antigo, e ativar uma habilidade do novo?

A: Podes. A regra do "uma vez por turno" das habilidades de lealdade funciona por permamente, não no geral ou por subtipo de planeswalker. O novo Jace é um novo objeto que ainda não teve uma habilidade de lealdade ativada, portanto podes ativar uma delas.



Q: O meu oponente acidentalmente viu a carta do topo do grimório dele e o juíz fez com que ele baralhasse. Isso não pode ser abusado com a vidência?

A: Pode, e por isso é que há mais do que o que viste nesta situação em específico (ou então o juíz fez a resolução de modo errado). A correção que se aplica nestas situações é baralhar a porção desconhecida do grimório, não simplesmente "bem, baralha isso". Se a parte desconhecida for todo grimório, tudo bem, mas se o jogador já usou videncia, as cartas que foram colocadas no topo ou no fundo são conhecidas e não são baralhadas com o resto. É possível que no caso descrito o juiz não tenha visto cartas com videncia e tenha saltado este passo para poupar tempo.



Q: Posso mesmo usar Augúrio Vaporoso para fazer com que a Minotaur Horde me dê cinco cartas quando estou a jogar contra o baralho de desafio?

A: O jogador humano faz todas as escolhas para o baralho automatizado (Inteligência Artificial?), portanto sim, isso tecnicamente é legal. Derrotaste a Horde através de astúcia e exploração de uma falha. Em vez de um grande festim em honra da tua bravura, os cidadãos andam a empurrar-se uns aos outros numa festinha pequena com bolo e ponche nas mãos. Que herói exemplar.

Os baralhos de desafio são facilmente abusáveis. Derrotá-los através de falhas dessas derrota também o propósito do baralho: providenciar um desafio para um jogador sem que este tenha que jogar contra um outro humano e o seu baralho.



Q: O meu oponente tentou conjurar uma mágica e pagá-la virando duas Florestas e um Elfo do Arvoredo como se este fosse um Elfos de Llanowar. Isso não é correto, pois não?

A: Não é tecnicamente correto, mas a não ser que tenhas intenção de interromper a jogada (gerar mana, desvirar terreno, conjurar mágica), é aceitável. As regras de torneio suportam "sequenciamento fora de ordem", que resumidamente é simplesmente uma regra que possibilita que se joge o jogo como um humano e não como um robot. Quer dizer que se podem fazer coisas numa ordem que tecnicamente é incorrecta se o resultado produzido for legal, se não revelar mais informação e se for possível faze-lo de maneira correta para permitir que haja interrupção caso seja necessário.



Bem, já matei aqui umas horas, portanto pode ser que os fantasmas delas procurem a hora que me falta. Mas tenho quase a certeza que o Moko come fantasmas por isso é capaz de isto não resultar muito bem.

De qualquer modo, é tudo por esta semana! Juntem-se a nós para a próxima semana para nos prepararmos para o nono aniversário da Cranial Inserion, que vai originar de certeza algo estranho e pouco usual.

Até a próxima vez, que tenham os melhores dias das vossas vidas!

- Eli Shiffrin


About the Author:
Eli Shiffrin is currently in Lowell, Massachusetts and discovering how dense the east coast MTG community is. Legend has it that the Comprehensive Rules are inscribed on the folds of his brain.


 

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